Resenhas

Resenha: O Homem Mais Rico da Babilônia – George Clason

A primeira pergunta que faço a você nesta resenha sobre O Homem Mais Rico da Babilônia é: Como seria se você aprendesse a enriquecer com o homem mais rico do mundo? Ou pudesse aprender a sair das dívidas com quem um dia virou literalmente um escravo por conta delas?

Pois bem, esses são uns dos temas que são abordados no livro “O Homem Mais Rico da Babilônia” escrito por George S. Clason.

Mas afinal, como o livro O Homem Mais Rico da Babilônia pode te ajudar a melhorar de vida financeiramente falando?

Se você chegou até aqui é porque muito provavelmente você sonha em mudar de vida financeiramente ou não está satisfeito com a forma como você lida com dinheiro.

Nesse sentido, faço novamente uma outra pergunta a você: como seria a sua vida tendo liberdade o suficiente para comprar as coisas que gosta e ir nos lugares que sempre quis ir?

Existe uma frase em O Homem Mais Rico da Babilônia que resume bem a importância de adquirir riqueza. De acordo com George Clason:

“A riqueza é um poder. Com a riqueza, muitas coisas se tornam possíveis.”

George Clason – (CLASON, 2005, p. 17).

Portanto, é sobre esse e outros assuntos que vamos discutir ao longo da resenha do livro O Homem Mais Rico da Babilônia juntamente com uma breve introdução ao livro e seus ensinamentos.

Contudo, fique até o final da resenha sobre O Homem Mais Rico da Babilônia para tomar a decisão de ler o livro ou relembrar os ensinamentos passados nesta grande obra escrita por George S. Clason.

Qual o tema central do livro?

A princípio O Homem Mais Rico da Babilônia fala basicamente sobre as histórias de diferentes pessoas que enriqueceram ou tiveram um grande aprendizado em relação a dinheiro no geral.

Como consequência, você estará lendo um livro que é bem focado em contar histórias como a de pessoas que enriqueceram do zero; pessoas que saíram de dívidas impagáveis; debates sobre o que é sorte nas finanças e dentre outros assuntos.

Nesse sentido, a figura mais conhecida, e que provavelmente você já ouviu falar (se não for o primeiro que vem a sua mente, caso tenha lido o livro) são as histórias e ensinamentos de Arkad, cujo título do livro vem deste personagem.

Portanto, este livro tem como foco contar histórias nas quais pessoas comuns que não sabem lidar bem com o dinheiro debatem e pedem ajuda para pessoas importantes e ricas da Babilônia.

Por que ler O Homem Mais Rico da Babilônia?

Nessa altura da resenha sobre O Homem Mais Rico da Babilônia você pode estar se perguntado sobre como este livro pode te ajudar no seu dia a dia, certo?

Antes de continuar a resenha sobre O Homem Mais Rico da Babilônia, esta seção pode deixar mais claro ainda sobre os motivos pelos quais você deveria ler este livro.

1º motivo para ler O Homem Mais Rico da Babilônia

Como explicado anteriormente sobre o tema central do livro, basicamente a obra aborda assuntos como dinheiro e também de mentalidade no âmbito das finanças e reflexões de vida no geral.

Logo, O Homem Mais Rico da Babilônia é um livro recomendado para você caso os seus interesses girem em torno dos seguintes assuntos:

  • Finanças
  • Autodesenvolvimento
  • Sucesso pessoal
  • Auto realização

E demais assuntos semelhantes a estes. Em outras palavras, este livro será fundamental para a sua jornada em busca da sua liberdade, segurança financeira e também de uma boa vida para a sua família em termos financeiros.

2º Motivo para ler O Homem Mais Rico da Babilônia

Garantir uma vida financeira melhor para você e para todos que vivem junto contigo através das lições super fácies de entender do livro.

Inclusive, é até uma das ideias mais propagadas do livro: garantir um bom patrimônio enquanto vivo para gozar das coisas boas da vida que o dinheiro proporciona.

Do mesmo modo que você deve também garantir o futuro da sua família, para que eles não desejem que “os deuses te chamem para o reino deles”.

Ou em outras palavras, que a sua família não deseje que você não morra antes da hora e deixe as suas dívidas e outros problemas financeiros para eles.

Além de que este livro tem ensinamentos valiosíssimos para aplicar no dia a dia, explicados de forma simples e de fácil entendimento.

Alinhado as suas expectativas e motivos para ler este livro, vamos agora entender como o livro é dividido, além de destrinchar os seus ensinamentos e lições durante a resenha do O Homem Mais Rico da Babilônia.

Estruturação e capítulos de O Homem Mais Rico da Babilônia

Sumário do livro O Homem Mais Rico da Babilônia escrito por George Clason

A indignação de dois amigos que buscavam ouro

Após o prefácio de O Homem Mais Rico da Babilônia, o primeiro capítulo introduz o leitor a vida de dois amigos que começam a se questionar em relação ao seu estado financeiro atual.

Ambos eram residentes da Babilônia, um local altamente próspero cuja riqueza era abundante, pois ali se encontravam diversos cidadãos bem sucedidos e ricos em seus negócios e também na vida pessoal.

Portanto, o primeiro debate do livro gira em torno dos dois amigos, Bansir e Kobbi, no qual ambos debatiam de forma indignada sobre o fato de não terem dinheiro nem se quer para emprestar entre eles mesmos.

O trabalho era árduo, mas o dinheiro era pouco

Apesar dos dois amigos relatarem trabalhar muito, ambos chegavam na conclusão que a sua perícia e dedicação no ofício não gerava um retorno financeiro equivalente para o seus bolsos.

Aliás, um ponto legal a se refletir aqui é: você já se sentiu como Bansir e Kobbi? Como é trabalhar duro na sua profissão e não ter um retorno financeiro aceitável para o seu bolso?

Assim como os dois personagens, passamos uma boa parte de nossas vidas no automático, trabalhando para sobreviver em um ciclo infinito.

No fim das contas, não nos damos conta de que nosso salário, fruto de um trabalho árduo, mal nos permite obter as coisas mais básicas que um ser humano necessita.

Mas, e quanto a você? Deixe nos comentários deste post a sua reflexão sobre esse assunto, e se ele é de fato parecido com a indignação dos dois personagens do livro.

Continuando a nossa resenha sobre O Homem Mais Rico da Babilônia, após os amigos perceberem que eles precisavam melhorar urgentemente as suas respectivas situações financeiras, ambos lembram-se de um antigo amigo de infância.

Este amigo de infância, de acordo com Bansir e Kobbi, era bem próximo a eles. Segundo o diálogo, o amigo com o passar dos anos veio a se tornar um dos homens mais ricos da Babilônia.

Arkad: o homem mais rico da Babilônia

Durante o diálogo entre os dois amigos, surge uma conversa na qual nós (leitores) somos introduzidos a um dos personagens mais famosos do livro: o Arkad.

Arkad, como dito anteriormente, foi um amigo de infância dos dois personagens. Ele aparentava viver uma vida abundante e tranquila em termos financeiros.

Arkad também não poupava em gastar seu dinheiro em coisas da mais fina qualidade, porém o personagem aparentava gastar muito pouco em vista do dinheiro que ganhava, de acordo com o Bansir.

Além disso, Arkad também era muito generoso conforme descrito pelo livro, ajudando sempre que possível os mais necessitados assim como a sua família também.

Aliás, abrindo uma brecha para pensarmos na descrição do personagem, quem é que não gostaria de ser um Arkad, em?

O primeiro aprendizado do livro

Bom, depois que ambos os amigos lembram-se de Arkad e sua atual situação de vida, eles decidem então fazer uma visita ao seu velho amigo de infância.

O foco era claro: pedir para que Arkad lhes ensinassem os segredos que fizeram ele ficar rico.

Dentro desse contexto, podemos tirar uma lição importantíssima. De acordo com T. Harv Eker em Os Segredos da Mente Milionária, o 17º arquivo de riqueza diz que:

“As pessoas ricas aprendem e se aprimoram o tempo todo. As pessoas de mentalidade pobre acreditam que já sabem tudo”.

T. Harv Eker – (Eker, 2005, p.163).

Logo, a pessoa que entende que ela não sabe de tudo e por isso decide buscar conhecimento e se aprimorar em algum assunto, incluindo finanças pessoais, tem mais chances de ser sucedida no seu objetivo do que as que acham que sabem tudo.

O próprio George Clason vai concordar com esta premissa ao falar algo similar mais a frente no livro:

“Quanto mais conhecimentos adquirirmos, mais poderemos ganhar. O homem que busca aprender sempre mais sobre sua profissão será ricamente recompensado”.

George Clason – (Clason, 2005, p. 44).

E foi a partir desta premissa (buscar conhecimento com quem entende sobre enriquecimento pessoal) que ambos os amigos decidiram ir atrás de Arkad.

As origens humildes de Arkad

A primeira vista o leitor pode imaginar que o Arkad sempre foi rico, e que o seu dinheiro veio de algum tipo de ato ilegal ou até mesmo pura sorte, porém a verdadeira história é outra.

Nesse sentido, Arkad descreve a sua história como sendo filho de um humilde comerciante, membro de uma grande família sem qualquer expectativa de herança, e não se achando dotado de poderes superiores ou talentos especiais para justificar o patrimônio que obteve.

Juntamente com esta descrição de Arkad sobre o seu passado, é possível retirar o segundo grande aprendizado sobre finanças: riqueza é algo totalmente possível de se alcançar independente de quem você seja.

A importância da mentalidade nas finanças

Quantas pessoas você já não viu usando esta justificativa? “Eu sou pobre porque sou X”; “Minha vida é assim porque nasci Y”; “Eu não sou bem sucedido porque não nasci em boa família” e dentre outras desculpas que não justificam completamente o porque dela ser pobre.

Apesar disso, é evidente que fatores do ambiente como falta de comida, instrução e oportunidades fazem a diferença na vida de uma pessoa, inclusive na vida financeira.

Entretanto, conforme diz T. Harv Eker em Os Segredos da Mente Milionária:

“[…] Quaisquer que sejam os seus resultados ­ abundantes ou escassos, bons ou maus, positivos ou negativos, lembre­-se sempre de que o seu mundo exterior é apenas um reflexo do seu mundo interior.

Se as coisas não vão bem na sua vida exterior, é porque não estão indo bem na sua vida interior. É simples assim”.

T. Harv Eker – (Eker, 2005, p.16).

Logo, antes de culparmos algo ou alguém pela situação financeira que nós mesmos vivemos, temos que analisar antes de tudo a nossa mentalidade e não só o ambiente.

Do mesmo modo que quando vamos julgar um terceiro pela sua situação financeira, a mentalidade tem que ser o primeiro fator a ser analisado também.

Nessa lógica, é possível dizer que George Clason quis utilizar das mesmas premissas para desenvolver a história do Arkad justamente para quebrar este paradigma de que apenas o ambiente externo determina você.

Logo, a mentalidade do indivíduo é o fator determinante na busca da riqueza, podendo a sua mentalidade facilmente burlar o ambiente e trazer resultados financeiros positivos.

O principal mentor de Arkad em O Homem Mais Rico da Babilônia

Conforme vai passando a história, Arkad começa a descrever o seu processo pessoal que o levou a riqueza.

O público que juntou-se para ouvir a sua história era constituído dos dois amigos de infância que protagonizaram o primeiro debate do livro, Bansir e Kobbi.

Além deles dois, outros amigos de infância de Bansir e Kobbi que estavam em uma situação financeira similar fizeram parte da plateia de Arkad.

Nesse sentido, a primeira pessoa citada por Arkad no início de sua palestra como o responsável por trazer para ele os maiores ensinamentos financeiros de sua vida chamava-se Algamish.

Em síntese, os maiores ensinamentos de Algamish para Arkad foram:

  • Guardar 1/10 de tudo o que você ganhar
  • Aconselhar-se com pessoas experientes no que fazem
  • Como fazer o ouro trabalhar para você

O Homem Mais Rico da Babilônia: uma leitura leve com ensinamentos profundos

A primeira vista o leitor perceberá que o livro constrói o desenvolvimento de Arkad junto ao seu processo de enriquecimento de uma forma muito interessante e envolvente.

Em resumo, o seu mentor (Algamish) da broncas, ironiza os erros de Arkad na frente do personagem e passa de maneira muito leve ao leitor os ensinamentos mais profundos sobre finanças pessoais.

Por exemplo, quando Arkad aprende a 2º lição (aconselhar-se com pessoas experientes no que fazem), Algamish faz piadas e zomba de Arkad por ter perdido o seu dinheiro com pessoas inexperientes.

Tenha acesso ao método que te dará motivação infinita para ler livros

Por mais que pareça cruel a primeira vista, George Clason torna fácil o entendimento do porquê Arkad errou ao lidar de uma determinada maneira com o próprio dinheiro.

Em outras palavras, Algamish critica Arkad de forma grosseira justamente para tornar visível o erro do personagem ao leitor, deixando de lado explicações mais formais do porque Arkad cometeu determinado erro.

Dessa forma, nós conseguimos aprender as 3 lições de Algamish para Arkad de forma bem didática, sem que elas soem entediantes ou complexas demais.

Outros capítulos em que Arkad aparece

Logo após a introdução do personagem Arkad e a sua história, ele ainda aparece em mais três capítulos, sendo eles:

  • Sete soluções para a falta de dinheiro
  • Encontrando a deusa da boa sorte
  • As cinco leis de ouro

Sendo o último protagonizado pelo seu filho, cuja riqueza veio dos conhecimentos deixados pelo Arkad em uma tabuinha.

Aliás, caso queira saber mais sobre as sete soluções para a falta dinheiro ou sobre as cinco leis de ouro, é só clicar em uma das frases destacadas para ler mais sobre estes assuntos do livro.

Outros personagens importantes em O Homem Mais Rico da Babilônia

Logo após Arkad, existem outros 7 personagens relevantes em O Homem Mais Rico da Babilônia.

Apesar deles não serem tão marcantes quanto Arkad, todos eles trazem reflexões interessantes para a obra assim como Arkad.

Talvez o motivo deles não serem tão famosos é por conta do nome difícil que eles tem (kkkkkkk).

Brincadeiras a parte, os 7 personagens que aparecem no livro depois de Arkad são:

  • Nomasir (filho de Arkad)
  • Mathon
  • Banzar
  • Dabasir
  • Alfred H. Shrewsbury
  • Sharru Nada

Cada um destes personagens vem para abordar assuntos completamente diferentes das vivência e aprendizados de Arkad.

O emprestador de dinheiro da Babilônia

Por exemplo, um deles era Mathon, um emprestador de dinheiro que é contextualizado na história como o mentor de Rodan, um fabricante de lanças que não sabia o que fazer em relação as 50 moedas de ouro que recebeu do rei pelos seus serviços.

Como resultado, o capítulo é inteiramente baseado nos conselhos de Mathon para Rodan sobre o que fazer com a fortuna que recebeu do rei pelos seus serviços.

Pense consigo mesmo, se você recebesse 1 milhão de reais na loteria, o que você faria com o dinheiro?

Além disso, o que você faria se ainda por cima fosse assediado por parentes e amigos a dividir tamanha riqueza com eles?

Provavelmente não seria uma decisão fácil, ainda mais se fossem pessoas próximas a ti, concorda?

Nesse sentido, o capítulo “O emprestador de dinheiro da Babilônia” vem para abordar a questão sobre emprestar ou não dinheiro, como identificar um bom pagador e dentre outros aprendizados.

Lições que podem ser tiradas do livro

Lições que podem ser tiradas do livro O Homem Mais Rico da Babilônia escrito por George Clason

Nesta resenha sobre O Homem Mais Rico da Babilônia nós abordaremos apenas de forma superficial algumas lições do livro.

O motivo disso é porque em si o livro tem várias lições que valem a pena serem comentadas individualmente com mais detalhes.

Como o intuito desta resenha sobre O Homem Mais Rico da Babilônia é te dar um panorama geral do livro, iremos citar as principais lições de forma superficial por aqui.

Contudo, caso tenha interesse em conhecer as principais lições deste livro de forma aprofundada, é só checar o post sobre as 10 lições do livro “O Homem Mais Rico da Babilônia” – George Clason.

Guarde 1/10 de tudo o que ganha

Sendo a primeira lição citada nesta resenha do O Homem Mais Rico da Babilônia, esta é uma das mais simples, mas importantes lições do livro.

Em resumo, George Clason através do Arkad explica que você deve guardar no mínimo 1/10 de tudo o que você ganha, pagando a si mesmo primeiro.

Divisão ideal da renda mensal em O Homem Mais Rico da Babilônia por George Clason
Gráfico da divisão ideal da renda mensal segundo George Clason no livro “O Homem Mais Rico da Babilônia”.

Apesar de simples, a maioria das lições derivam desta necessidade do indivíduo inicialmente guardar pelo menos 1/10 de tudo que ganha.

Por exemplo, a terceira solução para a falta de dinheiro descrita na capítulo “Sete soluções para a falta de dinheiro” como “multiplique seus rendimentos” só é praticável se você tiver algum dinheiro poupado.

Da mesma forma que a terceira lei do ouro também presume que para você investir o seu dinheiro através de conselhos de homens mais acostumados a lidar com dinheiro, é necessário que você também tenha dinheiro guardado.

Portanto, esta com certeza é uma lição primordial para poder praticar a grande maiorias das outras lições.

Além destes motivos todos, a lição por si só nos traz uma boa reflexão acerca da riqueza, afinal como alguém pode atingir a liberdade financeira gastando tudo ou até mais do que ganha?

Controle os seus gastos

Muito se reclama da falta de dinheiro, mas muitas vezes a razão dela se encontra no orçamento pessoal.

Por exemplo, faça uma autoanálise. Você tem definido o seu orçamento mensal, no qual você sabe exatamente para aonde o seu dinheiro está indo?

Se sim, você toma ações para usar o seu dinheiro da forma mais inteligente possível?

Caso as respostas tenham sido positivas, muito provavelmente essa lição do livro não fará diferença para você.

Ou seja, você está no caminho certo e muito provavelmente tem seus gastos controlados.

Por outro lado, se as respostas foram negativas, então você tem planejar o controle dos seus gastos.

De acordo com o Arkad, muitas pessoas confundem desejo com necessidade, e por isso acabam perdendo o controle dos gastos pessoais.

Nesse sentido, Arkad nos aconselha dizendo que toda pessoa que não consegue guardar pelo menos 1/10 do que ganha tem que fazer um orçamento pessoal após refletir sobre o que é de fato necessidade e o que é apenas desejo.

Multiplique os seus rendimentos

De acordo com o próprio George Clason, o motivo pelo qual você deveria investir o seu dinheiro guardado é porque:

“Ter dinheiro guardado é gratificante e pode alegrar uma alma avarenta, mas isso não leva a nada. A quantia que podemos separar de nossas diversas fontes de remuneração não passa de um começo. Seus ganhos, sim, é que construirão nossas fortunas”. (Clason, 2005, p.35)

George Clason – (Clason, 2005, p.35)

Logo, podemos concluir que para fazermos fortuna, apenas guardar dinheiro embaixo do colchão não basta, pois temos que fazer ele ter rendimentos e multiplicar-se cada vez mais.

Nesse sentido, o livro aborda esta questão sobre multiplicação patrimonial através do empreendedorismo, no qual Arkad é quem passa as suas lições e aprendizados na prática tentando multiplicar o seu patrimônio.

Nos dias atuais, além do perfil empreendedor nós também podemos ter um perfil mais investidor ao tomar riscos de terceiros na bolsa de valores.

Em ambas as modalidades o nosso dinheiro poderá render através da valorização do capital investido ou pelos dividendos recebidos (ou até mesmo por ambos).

Claro que tudo isso se tivermos sucesso ao empreender ou investir, pois nesse tipos de investimentos nós também podemos perder dinheiro se não soubermos aplicá-lo com inteligência.

Entretanto, tomar a decisão de empreender ou investir vai de pessoa para pessoa, mas um não excluí o outro.

Apesar do debate ser extenso, a Jovens de Negócios através do seu canal no Youtube fez um vídeo sobre o tema mostrando os prós e contras entre investir ou empreender.

Vale a pena conferir caso tenha dúvidas entre qual caminho seguir, mas saiba de antemão que a junção dos dois pode ser a melhor escolha.

Aliás, qual a sua preferência? Investir ou empreender? Deixe a sua resposta nos comentários deste post.

Aumente a sua capacidade para ganhar dinheiro

Por fim, uma boa reflexão para quem está iniciando a sua jornada do enriquecimento é responder a seguinte pergunta: “como faço para ganhar mais?”

Por mais que você se esforce ao máximo para poupar 1/10 do que ganha, e até consiga investir essa grana na sua empresa ou na bolsa de valores, de acordo com um artigo na Forbes investir em você mesmo é o melhor ROI.

Mas, no fim das contas o que é mais sensato para você?

Investir em um livro ou em um curso que vai te ajudar a ganhar mais dinheiro com retornos infinitos, ou investir o seu dinheiro em ativos que vão render entre 6% a 12% ao ano nos melhores cenários?

Eventualmente você vai acabar concluindo que investir em si mesmo trará os maiores retornos, e o George Clason divide da mesma ideia.

De acordo com Clason “À proporção que um homem aperfeiçoa-se em seu ofício, sua capacidade para ganhar dinheiro também cresce.” (Clason, 2005, p.44)

Portanto, quanto mais você investe em si mesmo, mais e mais dinheiro você pode ser capaz de ganhar.

Dessa forma, os rendimentos oriundo de investir em si mesmo podem ser muito vantajosos para quem quer ganhar mais, e o livro ensina isso com maestria.

Conclusão

Apesar da contradição em dizer que a casa própria é um bom investimento, George Clason escreveu uma obra incrível para leigos em finanças.

Como resultado, esta obra tem vendido inúmeros exemplares se tornando um dos livros mais populares aqui no Brasil.

Isso acontece porque assim como Pai Rico Pai Pobre do Robert Kiyosaki, O Homem Mais Rico da Babilônia fala com um público alvo carente de instrução financeira básica.

Nesse sentido, O Homem Mais Rico da Babilônia é um livro extremamente recomendado para quem quer mudar de vida financeiramente e está no começo desta jornada.

Dessa forma, O Homem Mais Rico da Babilônia é um dos livros pilares para iniciantes em finanças pessoais.

O livro conseguiu ser super simples, didático e direto ao assunto da mesma forma que conseguiu abordar os principais pilares básicos do sucesso financeiro pessoal.

Mas me diz, você já decidiu se vai comprar ou reler está grande obra?

Caso esta resenha sobre O Homem Mais Rico da Babilônia tenha te ajudado de alguma forma, confira o livro na Amazon através dos banners abaixo:

Ou leia mais posts sobre a obra aqui na Ourbooks:

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Fonte
BURNS, Stephanie. 5 razões para investir em si mesmo tanto como no seu negócio. Forbes, 8 de maio de 2020. Disponível em: https://forbes.com.br/carreira/2020/05/5-razoes-para-investir-em-si-mesmo-tanto-como-no-seu-negocio/#foto1 Acesso em: 07/01/2022CLASON, George S. O Homem Mais Rico da Babilônia. 18. ed. [S. l.]: Ediouro, 2005. 121 p. ISBN 9788500003042.PERRUCHO, Breno. EMPREENDER OU INVESTIR | O que te faz ganhar mais dinheiro?. Youtube, 24 de dezembro de 2020. Disponível em: https://youtu.be/bXKw4ZdDsOM Acesso em: 07/01/2022
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Carlos Gomes

Estou terminando meu bacharel em administração, sou especialista em investimentos (CPA-20, Anbima) e além de tudo um leitor de livros polímata.
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