Você está em dúvida sobre ler ou não o livro “Mais Esperto que o Diabo” ou quer apenas relembrar os principais assuntos tratados no livro?
Pois bem, esta resenha sobre o livro “Mais Esperto que o Diabo” escrito pelo autor Napoleon Hill irá te dar uma ótima noção do que é falado no livro e o porquê que você deveria lê-lo.
Aliás, dentre os vários motivos pelos quais você pode ter chegado aqui, provavelmente o principal deles é tirar alguma dúvida em relação ao o que é falado na obra, ou pela necessidade de relembrar o conteúdo do livro.
Portanto, caso este seja um de seus objetivos, você está no lugar certo!
Esta resenha sobre o “Mais Esperto que o Diabo” irá te ajudar a saber superficialmente o conteúdo do livro para que você decida comprá-lo para ler ou queira relembrar os tópicos abordados.
Como consequência, neste post você terá as respostas das seguintes perguntas que você pode ter sobre a obra:
- Sobre o que o livro trata
- Por que ler o livro
- Como o livro te ajudará
- Qual o público-alvo desta obra
- Quais os conteúdos abordados
- Quais os ensinamentos de Mais Esperto que o Diabo
E dentre muitas outras coisas que você irá saber através dessa resenha, então fique até o final deste post para tomar a decisão certa sobre ler ou não ler a obra (quem sabe até mesmo reler?).
Qual o tema central do livro?
A princípio, Mais Esperto que o Diabo é um best-seller do gênero autoajuda que traz consigo ensinamentos que se baseiam nas causas do sucesso ou fracasso de uma pessoa na vida real.
Napoleon Hill se preocupa, portanto, em explicar as causas do sucesso e do fracasso trazendo exemplos do o que é ser uma pessoa sucedida ou fracassada.
Do mesmo modo, através destes dois tipos de indivíduos (os fracassados e os sucedidos), surge Mais Esperto que o Diabo trazendo explicações sobre o que é uma pessoa sucedida e uma não sucedida.
Como resultado, o livro inteiro é praticamente dividido em um diálogo entre o entrevistado (Diabo) e o entrevistador falando sobre hábitos e comportamentos de uma pessoa sucedida ou fracassada.
Mais Esperto que o Diabo, portanto, gira em torno basicamente do personagem Diabo que confessa todos os seus truques e conhecimentos sobre dominar pessoas através de uma confissão forçada pelo entrevistador.
O Diabo, portanto, explica em detalhes as causas do sucesso e fracasso de uma pessoa através dos seus truques e conhecimentos sobre a mente humana.
Entretanto, conforme dito pelo próprio Napoleon Hill antes da entrevista, o diabo não é literal. Mas afinal, Quem é o “Diabo” no livro Mais Esperto que o Diabo?
A natureza do personagem está pautada na analogia com os comportamentos e hábitos ruins das pessoas que as levam para o fracasso.
Portanto, Napoleon Hill não quer passar a ideia de que o Diabo é um ser maligno com um tridente, chifres e intencionado a te levar para o inferno como descrito pela religião, mas como reflexo dos hábitos e comportamentos que te distanciam do sucesso.
Por outro lado, você pode levantar a seguinte questão: “Como este livro pode me ajudar no fim das contas?” e a resposta é muito simples.
Por que ler Mais Esperto que o Diabo?
Mais Esperto que o Diabo é um livro altamente recomendado se você tem interesse nos seguintes assuntos:
- Finanças
- Autodesenvolvimento
- Sucesso pessoal
- Auto realização
E dentre outros assuntos similares, pois Napoleon Hill é referência nesses assuntos. Todas as suas obras trazem consigo ensinamentos voltados ao enriquecimento, sucesso pessoal e auto realização.
Logo, se você tem interesse nessas áreas, o livro pode ser de extrema valia para ti, uma vez que ambos estão muito ligados com o tema central do livro: sucesso.
Consequentemente, este livro resolve as seguintes questões e dúvidas que uma pessoa pode ter sobre a vida, como por exemplo:
- Como posso ser rico e bem sucedido?
- Como me torno uma pessoa de sucesso?
- O que torna alguém sucedido?
- O que torna alguém fracassado?
Outro motivo para ler Mais Esperto que o Diabo é que ele é referência para as pessoas mais bem sucedidas. Por exemplo, para o próprio autor do prefácio, Thiago Nigro e também para o Christian Barbosa, autor do livro “A Tríade do Tempo”.
Estruturação e capítulos de Mais Esperto que o Diabo
No primeiro capítulo, Napoleon Hill conta como decidiu criar uma renda extra para bancar a sua faculdade em direito. Dessa forma, a sua ideia era basicamente entrevistar pessoas de sucesso e descrever suas ideias para revistas.
O seu primeiro entrevistado foi o empresário e bilionário da indústria metalúrgica, Andrew Carnegie.
Depois que entrevistou Andrew Carnegie, Napoleon Hill dividiu com o empresário o seu projeto de entrevistar as pessoas mais bem sucedidas como forma de banca a sua faculdade.
Pouco depois de contar o plano, Napoleon Hill logo ganhou a aprovação de Carnegie que em seguida faz um discurso a Hill sobre quais deveriam ser os caminhos que ele trilharia durante a sua pesquisa.
Andrew Carnegie basicamente da como sugestão a Napoleon Hill a ideia de não entrevistar apenas pessoas de sucesso, mas também pessoas fracassadas para achar as causas que levam as pessoas ao fracasso ou sucesso.
Logo em seguida Andrew Carnegie cita também durante o seu discurso as possíveis adversidades que ele iria enfrentar até finalmente encontrar o seu “Outro EU”, uma força da natureza que a maioria dos homens nunca a reconhece.
O “Outro EU” é um conceito abstrato abordado pelo autor, principalmente para quem ler o livro pela primeira vez.
Porém, mais adiante no livro ele relaciona este “Outro EU” como uma força que lhe trouxe a confiança e determinação suficientes para publicar os seus livros.
Logo em seguida, ele cita esse “Outro EU” sendo um sinônimo para explicar a fé, cujo sentimento fez com que ele tivesse a coragem necessária para publicar os seus livros e custear o seu custo de vida.
“Há duas noites, a Entidade Fé assumiu o controle do seu corpo físico, e a partir daquele momento você foi motivado por essa entidade. Por mera conveniência, você pode chamar essa Entidade Fé de seu ‘outro eu’. Ela não conhece limitações, não possui medos e não reconhece a palavra ‘impossível’ “.
Napoleon Hill – (Hill, 2014, p.23).
Uma trajetória de vida conturbada e cheia de crises
O primeiro arco do livro se baseia então na trajetória profissional e pessoal de Hill até encontrar o seu “Outro EU” que viria a aparecer depois de um momento de crise profunda em sua vida.
Após a entrevista com Andrew Carnegie, Napoleon Hill passará por diversas tentativas de empreendimentos que viriam a dar errado de maneiras inexplicáveis e aleatórias.
Seja através da sua vontade em manter o negócio que se esgotava repentinamente, brigas sem grandes motivos com sócios ou simplesmente um golpe de azar da vida que destruía a sua autoestima e confiança em busca do sucesso na vida.
Apesar do Napoleon Hill assumir ter entrevistado mais de 25 mil pessoas fracassadas e 500 pessoas de sucesso, ele não conseguia, entretanto, aplicar os seus próprios 17 princípios de sucesso.
Porém, ele notava que tudo o que ele sabia até aquele momento sobre sucesso não passava de um mero esboço de uma filosofia que ele iria desenvolver e lapidar conforme as próprias experiências pessoais.
A adversidade como uma forma de alcançar o sucesso
Durante a contextualização de Napoleon Hill sobre a sua vida antes da entrevista com o Diabo, a primeira lição que podemos ter com ele é sobre a necessidade da adversidade para construir o sucesso pessoal.
De acordo com Napoleon Hill, a adversidade veio para ele como um complemento fundamental para o sucesso da sua filosofia pessoal de sucesso.
Foi graças a adversidade que ele pôde validar e lapidar os seus 17 princípios para o sucesso.
Napoleon Hill ainda deixa claro que sem a adversidade, não haveria a possibilidade dele atingir o sucesso baseando-se na sua filosofia de sucesso, descobrindo portanto, o que faltava para lapidar ainda mais os seus princípios para o sucesso.
No livro ele detalha melhor o porque da adversidade ser útil para o sucesso, mas em resumo ele acredita que uma adversidade traz consigo a semente de um benefício de igual ou maior valor para atingir o sucesso.
Em outras palavras, ele acredita ser impossível ter sucesso sem antes ter adquirido aprendizados em um momento de adversidade.
O início da entrevista com o Diabo
Um dos motivos para ler o livro é a interessante mistura entre a tensão da narrativa com os valiosos ensinamentos dos diálogos.
Prova disso é o início da entrevista, no qual somos apresentados ao personagem central: o Diabo
O início da entrevista é o momento de maior clímax, pois Napoleon Hill aborda a entrevista mais como um interrogatório do que uma simples entrevista.
Quanto ao novo personagem apresentado como entrevistado, Napoleon Hill cria uma áurea mística em cima dele, tornando-o como alguém de muito poder e mistério.
Além disso, durante os diálogos, Napoleon Hill trata o Diabo como um criminoso sem escapatória que finalmente contará todos os segredos envolvendo as suas artimanhas para dominar as pessoas.
Porém, conforme vai se desenvolvendo os assuntos e os diálogos, os ensinamentos e confissões do Diabo se mostram profundos e muito importantes para a vida real, provando que Mais Esperto que o Diabo é um livro muito além da ficção.
O comportamento do Diabo como entrevistado
A personalidade do Diabo é altamente prepotente. Durante toda a entrevista, o personagem passar um ar de que domina tudo e todos, alegando ter muito poder e influência sobre 98% de todas as pessoas do mundo.
O mesmo logo no começo da entrevista, como forma de demonstrar o seu poder e influência, exige que o entrevistador o chamasse pelo pronome “vossa majestade”, alegando tal preferência pela seguinte justificativa:
“P – Eu descobri o código secreto pelo qual tenho acesso aos seus pensamentos. Vim para lhe fazer algumas perguntas muito simples. Exijo que você me forneça respostas diretas e verdadeiras. Você está pronto para a entrevista, senhor Diabo?
R – Sim, estou pronto. Mas primeiro você deve se dirigir a mim com mais respeito. Durante esta entrevista, você se dirigirá a mim somente como “Sua Majestade”.
P – Com que direito você exige tal respeito real?
R – Você deve saber que eu controlo 98% das pessoas do seu mundo. Você não acha que isso é motivo suficiente para me dar um título de realeza?”. (Hill, 2014, p.37).
Napoleon Hill – (Hill, 2014, p.37).
Dentro da narrativa do livro, esse comportamento do personagem se torna válido. De acordo com o próprio Diabo, ele consegue controlar facilmente as pessoas através de inúmeras ferramentas mentais de controle, considerando-se um ser muito poderoso digno de respeito e reconhecimento.
Vale lembrar novamente que o personagem é uma analogia das causas do fracasso na mente, tendo todas as características que uma pessoa fracassada tem na vida real.
Portanto, o personagem é uma representação dos hábitos e comportamentos que Napoleon Hill viu nas mais de 25 mil pessoas entrevistadas que se consideravam fracassadas.
Desse modo, não faz sentido algum interpretar o personagem como um diabo idealizado pela religião, sendo o mesmo um ser com chifres, tridente, vindo do inferno e dentre outros estereótipos.
Para provar isso, o próprio personagem cita grupos da sociedade que colaboram para a sua causa (alienar e dominar mentes), sendo eles:
- Religiosos
- Professores
- Pais
Nesse momento você deve estar pensando “Mas como assim religiosos, professores e pais colaboram com esse personagem? Não são essas pessoas que ensinam o que é certo e errado para a gente no começo da vida?”
É a partir dessa pergunta que podemos tirar grandes lições desse livro tão polêmico e atual ao mesmo tempo.
Alegando que os religiosos criam o medo nas pessoas, os professores reforçam a alienação ao evitar o pensamento crítico e os pais por afirmar, além de cultivar todos esses fatores de geração em geração na sociedade. Por isso, o Diabo alega que ele se encontra na mente de 98% das pessoas do mundo, afinal o seu instrumento dominação se baseia nos hábitos da sociedade.
Lições que podem ser tiradas do livro
Mais Esperto que o Diabo, assim como “O Homem Mais Rico da Babilônia”, trabalha muito no modelo de escrita por analogia.
Como resultado, mesmo que fictícios, os ensinamentos se provam tão efetivos na vida real quanto para contextualizar o universo ficcional do livro.
Um exemplo disso é quando o Diabo alega que os religiosos criam o medo nas pessoas, e consequentemente os ajudam na sua causa por dominar as mentes das pessoas.
Não só os religiosos, mas também os professores e os pais também reforçam o poder de alienação do Diabo.
O motivo disso acontecer, de acordo com o Diabo, é porque eles ajudam a perpetuar o ato de não pensar por conta própria desde de a juventude.
Consequentemente, abrem-se brechas para o Diabo implantar o medos, as superstições, a avareza, a ganância, a luxúria e todo tipo de hábito ou comportamento que venha a fazer a pessoa ter pensamentos voltados ao fracasso.
Como resultado, o Diabo alega se encontrar na mente de 98% das pessoas do mundo, e isso é totalmente justificável, já que os seus instrumentos de dominação são propagados através de pessoas importantes na sociedades para crianças que ainda não tem se quer pensamentos próprios.
Em resumo, você pode aprender muitos outros conceitos com o livro, sendo eles:
- Os instrumentos que o Diabo usa para dominar as pessoas
- A importância do Ritmo Hipnótico
- Como usar Mente Mestra para alcançar grandes resultados
- Propósito definido como um método para evitar alienação
- Os 6 medos usados para domínio da mente
E dentre muitos outros temas que valem a pena ser estudados através da leitura direta do livro, pois o livro é muito denso para ser resumido em um post apenas.
Será apenas através da leitura direta do livro que você entenderá com maior clareza o valor que este livro agrega na vida de quem o ler.
- Leia também: 6 medos usados pelo Diabo para controlar mentes l Mais Esperto que O Diabo – Napoleon Hill
Curiosidades de Mais Esperto que o Diabo
Mesmo a obra póstuma de Napoleon Hill tendo sido publicada em 2014 aqui no Brasil, e em 2011 nos Estados Unidos, o recente livro de Napoleon Hill reúne fatos interessantes a serem citados.
Mais Esperto que o Diabo foi censurado pela esposa de Napoleon Hill
Segundo Carneiro (2021), Napoleon Hill escreveu a obra em 1938, na esteira de Quem Pensa Enriquece. O livro, porém, foi engavetado por veto de Annie Lou, última das cinco esposas do autor.
Devido as polêmicas ideias compartilhadas pelo livro, como por exemplo a ideia do Diabo, Annie Lou vetou o livro por razões religiosas.
O livro só iria vir a ser publicado pela primeira vez nos Estados Unidos em 2011, após 41 anos de sua morte.
Quem é Thiago Nigro, o autor do prefácio?
Thiago Nigro é um influenciador digital, autoridade quando o assunto são finanças pessoais, criador do livro “Do Mil ao Milhão. Sem Cortar o Cafezinho” e dono do canal Primo Rico no Youtube.
Como resultado da autoridade no mundo dos negócios, a introdução do livro Mais Esperto que o Diabo em português foi feita por Thiago Nigro, um grande fã da obra de Hill.
A sua inspiração no Napoleon Hill é tão grande que Nigro fez uma série de vídeos para o Youtube chamadas de “O Código da Riqueza”.
Além disso, Thiago Nigro também criou um curso com o mesmo nome, tendo como ideia a mesma proposta de pesquisar as pessoas mais sucedidas do Brasil e do mundo, em busca de identificar o código da riqueza e ensiná-lo para as pessoas.
Conclusão
Mais Esperto que o Diabo é uma obra que vem para desmistificar as causas que torna alguém sucedido na vida, como resultado, é um livro referência quando se busca saber o caminho para ser sucedido na vida.
As filosofias por trás desta obra trazem consigo muitas reflexões importantes para a vida, assim como faziam os filósofos gregos.
Essa obra, portanto, deveria ser leitura obrigatória para qualquer pessoa, inclusive para jovens que estão sem rumo na vida, pois o autor explica com clareza o que muitas pessoas passam a vida sem saber: a arte de ser sucedido e feliz consigo mesmo.
E você? O que acha ou achou da obra? Deixe a sua opinião nos comentários